27 outubro 2005

REC/...

Que falta pode ser feita se não tida, em si, um objeto de delito?
Em direito, por direito, o objeto não é senão o motivo, sendo ele primeiro e último. Sem motivo, não existe objeto; portanto, não existe discussão. Sendo ponto pacífico entre ambos, o que seria questionado, por assim dizer?
O que pôr em termos de final, sem que início dado? Serão sonhos motivos de litígios entre partes sonhadoras de um tudo, que de nada era até então feito? Haverão tribunais aptos a julgar o que assim, sem existência? Se em nada o ser, o ter, ou o dizer, mérito há, então, a ser discutido? Se o que cala não é dito, nem havido, muito menos (sen)tido, que sentença inexistente será dada?
- Condeno-te a não sonhar. Como tal, insone não haverás de ser, por todo o sempre do sono teu, que a ti nunca será permitido possuir.
Das culpas, a menor culpa: Do que tido, o querer não fazer.
Das sentenças, a maior sentença: Do não feito, penar o não ter.
E por possuir, assim não tendo, e por não fazer, assim mesmo querendo... A pena não há de ser senão tua, apenas.
Réu confesso que és, abdicas assim de defesa, e acusação por só o existir lampejo de vontade, este sim verdadeiro culpado pela falta de um pássaro único que voe com só necessidades, "...até que os olhos mudem de cor...".
Condenemos então o humano, o falho, o que de menor há em vontades que apenas são, delas, as demais, por mais que, delas, as de menos.
Pelos mais, pelos menos, ou pelo que deles fizéssemos, cubramos o espelho que reflete a ti em direção contrária.
Emblema não de começo, mas de fim dele. No ano, o mês.

26 outubro 2005

A MÃO E O TEAR

Em nobres tecidos mergulham-se pensamentos, e entre agulhas de ouro e prata, se fiam palavras sem sentidos a outros nus, que por mais que os tenham em si, não se fazem entender por quem os vestem.
No paradoxo do vestir e desnudar, escondido o que se mostra, e exposto o que não se enxerga, faz ver ali sempre o detalhe, por quem entende o seu feitio. Não eco: O de outros olhos. Outros eles que, acertada e curiosamente, varrem espaços entre linhas e procuram, em pontos dados, viéses de fatos vividos por si, ou imaginados ali, ou supostos em vários.
Não caberá nunca o desfazer da costura. O avesso sempre estará à mostra de quem o busca, mesmo quando visto por lado outro. Avesso... Às avessas sempre alinhavos distintos a quem os faz, que destros parecem, mas que à esquerda andam sempre, em via inglesa.
Por que não a simplicidade de um tear? Por que não apenas uma única agulha e uma mera linha, que serviriam para pôr pontos onde faltam eles? Não, porque apenas pontos não bastariam. Se apenas eles, seriam sobras, não acabamento.
O simples não seduz pela facilidade aparente, mas pelo sentido oculto que nele é buscado. Assim é desde o sempre, e sempre o será.
Queres ver então, a mim, dessa forma? Não terás o esperado. Sou o que não se espera. Serei o que de mim aguardo. Sempre linha e agulha a fazer vestes que não cobrem a nada, nem a mim, que não as quero. Mas que as preciso, pelo encantamento de nada mostrar, a quem tudo quer ver.
Não esperas? Não, espera. É assim que terás o que buscas. Surpresas guardadas em ti, nunca em mim. Os sentidos muitos do que vês, estão apenas em ti. Nunca meus, e nunca serão.
Apenas por isso, e apenas assim (como se meros fossem, o isso e o assim), mesmo que tenhamos as linhas mais simples e as agulhas mais frágeis, nunca alinhavos. Vidas não se costuram apenas com isso, e assim. Também, sim. Nunca apenas.
Não encontrei a agulha única, e a mera linha de mim fugiu.
Não o previsível serei. Não a ele darei vida. Estando nós em linhas de vida misturadas, também a ele não terás.
Por isso faço-me assim. Para que não aches nunca, mas para que nunca pares de procurar.

22 outubro 2005

NADA, OU QUASE ISSO

De quantos nadas sou feita? De quantos tudos me faço, estando quase toda em outros que não eu, se todos quase tudo em mim?
Quase. O quase é quase sempre. Sempre meio quase chego. Sempre quase chego ao meio... Sempre metade.
Metade de mim? Não, eu sempre inteira no que quase sou. Por pouco não fui, por pouco não estive, por pouco não vi.
Sendo, estando, e vendo, o inteiro de mim em partes segue, e chega onde braços não estarão, mas que sempre aí abraços.
Toco em mim sempre por não ser você; porque nunca fui, porque nunca estive, porque nunca vi. Negações do que sempre afirmado. Quase, ao meio, por meios..
Mas se sempre meios, ou se sempre quases, como então verdades? Então não nego, então não meio, então inteiro.
E uma vez pergunto: Então não me viu em três?
Pergunto a mim três vezes: Então não viu?
Três vezes vi e vista. E por essas tantas poucas visões, posso dizer que por assim vimos? Se apenas olhos, já que não de resto, seria assim o todo? Que tudo há aí, de mim? O que serei daí, o todo?
Quase voltarei por meios, em meios de quase chegar ao meio que desejo quase inteiro.
Então, o que digo: Meias palavras.
Nada. Tudo. Pessoa também não vista (mas sentida bem, desde que sempre letras) falou a mim de dualidades, das quais somos todos e onde todos estamos. Entendo assim não o quase ser, mas o sempre ser quase.
Se consciência de inteiro, a busca aconteceria? Existiria? Permaneceria?
Nunca falo nada, ou quase isso.

20 outubro 2005

SHOP SUEY

"...Pai, em suas mãos eu entrego meu espírito.
Pai, em suas mãos, por que você me abandonou?
Em seus olhos me abandonou,
em seus pensamentos me abandonou,
em seu coração me abandonou..."


Do que poderia falar a você, irmã minha sem que tenha sido, mas que fato em muitos mais que eu?
Como filha feita à imagem e semelhança, sou eu tão ele quanto ele, eu. De diferenças, as muitas e inúmeras que nos separam dele, eu e você. Por crermos nelas, distâncias para nós não mais que passos de mera escada por horas mínimas em dias até longos, por algumas vezes, e curtos, por outras tantas, e que a partir dela, a escada que sobe (descendo também), e mesmo por ela, a escada que desce (subindo também), podem fazer-se muitas, as horas, por apenas exercício de amor. Amor que sempre excesso, e nunca falta.
Amor que ri e que chora, como antes e como hoje, em sorriso não visto e em lágrima não caída, ainda que quase ambos, por diversos que sejam os motivos que poderiam fazer ser. E que foram, há dias muitos, contados por tão poucos de nós, e dos quais você fazia parte, por ser eu mais lágrimas que sorrisos, naquele então.
Diferenças, discordâncias... Amores. Amor. Pelo que de humano temos você e eu, e que feitas por um que até dois ou mais podem parecer, para nós e vários de nós... Não importa. Não a mim, e sei que não a você. Quisera que a nenhum dos outros todos.
Sabemos ele porque sabemos nós, e em águas nunca vistas por todos os poucos possíveis, lembro do cobrado por teste, e como certa a resposta fez crer no que dito não merecer confiança.
Em música não de criança falo de mim à você, mas que de criança veio a mim e como consequência chega até você. Sejamos crianças então. Eu, você, e a criança que não mais quer ser, por vezes, mas que será sempre, para mim e para você, das vezes, as todas.
Do Espírito, o alimento.

19 outubro 2005

TANGENTES

Vem, segura firme em minha mão. Levo-te a passeios por teus jardins não conhecidos por ti. Como não os são por mim.
Vim, seguro firme em tua mão. leva-me a viagens por meus sonhos não vividos por mim. Como não os são por ti.
Que densas florestas de vegetação rasteira percorreremos tu e eu? E onde veremos o perigo que nos cerca, sob cada pétala de caminho não mapeado pelo que faremos com o que sejamos nós?
Espera. Deixei grãos que nos levarão à saída. Não, mas eu mesma, quando acabaram-se os que tinha à mão, voltei e apaguei toda a trilha, por tentar criar uma que de volta, tão imaginária quanto os primeiros ali colocados.
Escuridão de claridade. Excesso de luz que cega. E dele a falta também, por absoluta não existência em quem o deseja. Saberemos ver-nos na luz da escuridão infinita, que breve apaga-se, quando não ela?
Até então não sabia de nadar ou de navegações. Não sabíamos nós, até mergulharmos em águas longes, que nos fizeram esquecer do iniciado sem gota sequer, nem em mim, nem em ti. Mas que fartas agora, em ti e em mim. Não as queiramos rio. Não as façamos mar. Não as tomemos como ar.
Ah, não são. Ah, não sejam. Façamos de nós então brisa, que de leve a tudo toca, e a tudo modifica, sem sequer mover saudade.
Saudade existe em linhas retas? Curvas serão feitas de saudade? Haverá diferença entre retas e curvas construídas em faltas de presença? Ou será ela, presença de faltas, que constrói saudade?
Dentre as perguntas que não nos fizemos, será essa a única a ter em nós resposta?

15 outubro 2005

EU, ELE E ELLA

Até então, para mim o jazz. E hoje, ao som distinto que em nada lembra, escrevo sobre o desconhecer. Ou sobre o conhecer exato, ainda não como fato, mas que chega em perenes doses de existir.
Como não mais demonstração, Ella. O que seria apenas pronome, por ele ganha sentido diverso, e então por ele, e então por Ella, busco palavras para idéias que não sei.
Seria impossível visualizar quem não mera palavra? Então por que o tema? Seria Ella? Não, seria ele. Ele, que viu a Ella mais real do que jamais o jazz, que pouco ouvi. Como não cantar em música, apenas lida, a magia de um nome? Nome que graça, nome que belo. Nome que valor, pois sabido por quem o tem. E também por quem não o traz em si, mas que passa a ter o valor que nele contido.
E então por hora pouca vivo ele, que poderia viver Ella. E no sentir de irmãos que somos dois, a essência de sermos três. Muitos, vários, em um só. (Palavras que a mim não mais pertencem, por ofertadas em outro lugar, onde também cabem).
Na existência dos muitos, dentro dos poucos três que ainda dois, o encontro que nunca acaso. Encontro que causa, não efeito. Mas que feito de encantos que se refazem no dizer de um nome. Encantos que se contam? Sim. E também lá, onde todos contam contas, se contam encantos, e como fada boa a distribuir estrelas em sorrisos, eis que Ella chega.
Distribuo a Ella então palavras, já que estrelas não as trago. Trago a ele, que desde sempre meu, e que por assim ser, me distribui estrelas em sorrisos, lágrimas em estrelas, e estrelas em estrelas. Desde que o meu sempre dele, desde que o dele sempre eu.

14 outubro 2005

O QUE EU FARIA, SE PUDESSE

Se eu pudesse, ouviria o que a vontade quer falar...
E tiraria assim os fios que envolvem, apenas pra mostrar em nós, então,
o que é possível.
Se eu pudesse, levaria sua alma para o mar...
E mergulharia assim as belezas que existem, apenas pra provar em mim, então,
o que é visível.
Se eu pudesse, sussurraria em seu ouvido o meu contar...
E cantaria assim as formas que se dizem, apenas pra deixar em você, então,
o que é inesquecível.
Se eu pudesse, ecoaria em ondas leves que não se precisa lembrar...
E deixaria assim as marcas que fogem, apenas pra ocultar nelas, então,
o que é indizível.
Se eu pudesse...
O que eu faria, se pudesse?
Se pudéssemos...
O que nós faríamos, se pudéssemos?
Um parque, em tarde de sol.
Uma praia, em acontecer de manhã.
Um tudo, em escuro de noite.
E se se..., o que eu faria, se pudesse?
E se pudesse ser o se..., o que eu faria?
E caso ele não existisse, aconteceríamos?
Aí então, finalmente, (não) seríamos?
Mas se o se é real, e dele não florescem escuridões,
dele então emanam luzes.
A luz de uma tela plana, plena em cores.
A luz de uma janela aberta, feita em flores.
Verdade.
Mentira.
Verdade, que é de verdade.
Mentira, que é de mentira.
E se se...?
E se não...?
E se sim...?
E se ...?
Sim!

13 outubro 2005

DOS SONHOS

Um sonho gerou o nome deste (como já dito), enquanto poema que me dado nele. Em sonho outro retribuí sem batismo, não à altura do que passado, mas como me foi permitido sonhar.
Sonho pouco. Sonho mal. Não crio poemas. Não faço poesias. Não sei de finais.
De letras, apenas a vida.



Os beijos que me deu,
trago todos em mim.
Em toda parte, eu até por dentro os tenho.
Como se marcas, e não lembranças,
com eles acordo nos dias, e neles me faço adormecer.

É sua boca, não a minha,
que se desenha nos pensamentos todos, e tolos,
como se possível a volta de uma manhã ida.
Quisera também que vinda,
mas as manhãs não voltam...
Não as mesmas, não aquela.

Os beijos também não,
e meus dias e noites sem eles passam assim,
como a fumaça que é, mas que logo se vai, e em nada fica.
Por mais que a sinta minha,
por mais que não a queira assim.

Se minha assim não fosse, os beijos seriam meus?
E as manhãs, de quem seriam?
De minha, nem a tabacaria, que é de Fernando apenas, e sua...

Só o que de mim parte,
cujo destino não é perto, mesmo estando à mão,
encontra eco naquela manhã.
E como eco, repete ao nada palavras não ditas.

09 outubro 2005

ÍMPARES

Veio do nada onde tudo é. Ainda assim, não é que não o seja: O sentir é presença. E como presença, existe e faz existir. Ainda que nada toque, ainda que nada veja, mas que tudo faz tocar, mas que tudo faz ver.
No irreal, apenas o nada é necessário, e talvez mesmo por isso, tudo ele seja: Tato, paladar, visão e olfato fundidos em nada, e então difusos, e então tudo. E então nada.
No tudo do nada palpável, o encanto do perceber(-se).
A saudade do que não se sabe nela. O desconhecido. O gosto dele. Seu medo e seu querer.
O mapa que atalho para distância definida, mesmo que (ir)real, e por isso (in)superável, que não traz a diferença.
E o pleno de segundos, onde tudo/nada faz sentido, encontra morada no mundo onde inexistem anos-luz. E luz, e anos, também eles não o são. Como meros espectadores dos sonhos, a luz e os anos, os anos-luz, sucumbem ao ser. Querer ser. Dever ser. Precisar ser.
Singular e plural inexistem, já que normas faltam. E sobram. E excessos e faltas delas também assim nada são. E delas tudo são. Regras de jogo iniciado em tempo que não existe, não seguidas pelos que ali nunca estiveram.
São. Somos.
Somos nós, números pares de um par que ímpar, soma e diferença.

07 outubro 2005

PRAZER EM CONHECER

Aqui estou... Início do que será o concreto em minha segunda ação para a posteridade! Já tenho um filho-gato (gato-filho, de fato), portanto já dei um passo para alcançar a tão falada tríade "plantar uma árvore, ter um filho, escrever um livro". Apesar de conservadora, traço que meus amigos não crêem (não entendo o porquê) talvez troque a árvore por um bonsai, que pequeno mais ainda árvore, e o livro por um blog, que não livro mas ainda letras.
Vamos às apresentações: O título, "Bem-me-quer", tomei emprestado de um poema dado(?) a mim por um sonho, em um que apenas meu. É, só assim deve ter sido. Apenas um sonho sonhado por um é tão breve quanto o sonho que tive; ou que não tive, por real que pudesse ter sido, se de mais de um... Talvez um dia seja possível dividí-lo (o poema), quando sentir que realmente meu, e não apenas parte do sonho vivido em sono, insone, por quem lhe deu à luz. Talvez...
Tudo é tão cíclico, em essência, que há alguns anos atrás (uns cinco ou esses mais uns poucos, não posso precisar), disse que queria ser um cachorro vira-lata - ainda bem que existem flores no caminho, como testemunhas do passado - pela liberdade que guia sua vida, e pelo que de sincero é todo afago que recebe. Pois bem, os anos passaram, deles as letras, e concluo que, decididamente, NÃO! Não quero ser um cachorro vira-lata. Em princípio, porque a liberdade também pode ser uma prisão, no que comporta de absoluto; além dela, como se preciso ainda fosse algo, afagos podem machucar, independente de sinceros ou não - isso nem sempre é fácil saber, creia (mas é o que menos interessa ao cachorro vira-lata). Ter o afago, e tomá-lo como seu, faz com que se perca o rumo, o prumo, e aí, sem pontes a guiar (sempre bem-vindas, quando surgem para quem possui a sorte de encontrá-las nos caminhos) lá vai ele, o cachorro, a buscar o mesmo afago, a mesma mão, em afagos e mãos que não lhe são caras. O afeto daquela mão então se perdeu, por breve, e ele segue assim, na lembrança de um carinho apenas... ou dois, ou dez, ou vinte, ou trinta, trinta menos um.
Assim são os cachorros e, por analogia, as vacas.
Como não sou vaca, nem cachorro, todo o acima não passou de ilusão.
Minha, que a escrevi. Sua, que a leu.
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