BOA NOITE, DIA
Sua, minha paz.
Silêncio que alma pede, para ser ela, é em seu eu que mora.
Está até mesmo nele, já que em mim vive sempre,
mas como de passagem segue, de quando em quando,
me leva sempre até você, que sempre em sempre.
Divagações. Meras repetições.
Sou o repetir. Assim como você.
Mas o que seria o amar sem necessárias repetições?
Repetições de mim, repetições de quem amado,
repetições de você.
Onde me vejo agora,
senão no pouco onde vi a mim nele?
Onde me vejo...
Em você me vejo, mas a mim não me mostro.
O que mais mostrar a qual vê tudo?
Poderia? Deveria?
O não me ver se mostra sempre para mim.
Não busco o espelho. Sou o próprio espelho.
Reflito você, que sim e não se mostra a todos,
e a mim, que não e não me mostro a ninguém.
O que mostrar? Nada a ser visto.
Nada que quisesse ver em outros,
poderia eu apenas mostrar a mim.
O alheio. É o outro que move a busca.
Sempre repetição.
E sempre, como sempre, sem fim que o diga.
Silêncio que alma pede, para ser ela, é em seu eu que mora.
Está até mesmo nele, já que em mim vive sempre,
mas como de passagem segue, de quando em quando,
me leva sempre até você, que sempre em sempre.
Divagações. Meras repetições.
Sou o repetir. Assim como você.
Mas o que seria o amar sem necessárias repetições?
Repetições de mim, repetições de quem amado,
repetições de você.
Onde me vejo agora,
senão no pouco onde vi a mim nele?
Onde me vejo...
Em você me vejo, mas a mim não me mostro.
O que mais mostrar a qual vê tudo?
Poderia? Deveria?
O não me ver se mostra sempre para mim.
Não busco o espelho. Sou o próprio espelho.
Reflito você, que sim e não se mostra a todos,
e a mim, que não e não me mostro a ninguém.
O que mostrar? Nada a ser visto.
Nada que quisesse ver em outros,
poderia eu apenas mostrar a mim.
O alheio. É o outro que move a busca.
Sempre repetição.
E sempre, como sempre, sem fim que o diga.