SIM
E ele volta.
O estado dos que percorrem, em passo único,
distâncias longíquas que não são percebidas como tal.
Na passagem de segundos, o ser que era um
sonha o sonho de ser dois.
E nos dois que são em cada um,
o esforço dos que amam em tempos diferentes
passa a ser o que não existe.
Existirá apenas o sempre,
como intervalo único e possível.
Nós e o que eterno é sem sequer havido;
Nós e o tudo que nos damos, em nadas;
Não sabemos nós, nunca saberemos,
do início de milênios antes de julho, singular...
Mas sabemos do outubro onde fez-se então, plural.
Sem perguntas, a resposta:
Porque sim, eu amo. Porque sim, eu quero.
Porque sim, todas as vezes que busco,
em você, a mim mesma,
que sempre sua, que sempre amor.
Não confio em poemas dos que não-poetas;
Não confio em não-poemas;
Não confio em não-poetas;
Não confio em não;
Não confio no não que digo.
O estado dos que percorrem, em passo único,
distâncias longíquas que não são percebidas como tal.
Na passagem de segundos, o ser que era um
sonha o sonho de ser dois.
E nos dois que são em cada um,
o esforço dos que amam em tempos diferentes
passa a ser o que não existe.
Existirá apenas o sempre,
como intervalo único e possível.
Nós e o que eterno é sem sequer havido;
Nós e o tudo que nos damos, em nadas;
Não sabemos nós, nunca saberemos,
do início de milênios antes de julho, singular...
Mas sabemos do outubro onde fez-se então, plural.
Sem perguntas, a resposta:
Porque sim, eu amo. Porque sim, eu quero.
Porque sim, todas as vezes que busco,
em você, a mim mesma,
que sempre sua, que sempre amor.
Não confio em poemas dos que não-poetas;
Não confio em não-poemas;
Não confio em não-poetas;
Não confio em não;
Não confio no não que digo.