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"...Pai, em suas mãos eu entrego meu espírito.
Pai, em suas mãos, por que você me abandonou?
Em seus olhos me abandonou,
em seus pensamentos me abandonou,
em seu coração me abandonou..."
Do que poderia falar a você, irmã minha sem que tenha sido, mas que fato em muitos mais que eu?
Como filha feita à imagem e semelhança, sou eu tão ele quanto ele, eu. De diferenças, as muitas e inúmeras que nos separam dele, eu e você. Por crermos nelas, distâncias para nós não mais que passos de mera escada por horas mínimas em dias até longos, por algumas vezes, e curtos, por outras tantas, e que a partir dela, a escada que sobe (descendo também), e mesmo por ela, a escada que desce (subindo também), podem fazer-se muitas, as horas, por apenas exercício de amor. Amor que sempre excesso, e nunca falta.
Amor que ri e que chora, como antes e como hoje, em sorriso não visto e em lágrima não caída, ainda que quase ambos, por diversos que sejam os motivos que poderiam fazer ser. E que foram, há dias muitos, contados por tão poucos de nós, e dos quais você fazia parte, por ser eu mais lágrimas que sorrisos, naquele então.
Diferenças, discordâncias... Amores. Amor. Pelo que de humano temos você e eu, e que feitas por um que até dois ou mais podem parecer, para nós e vários de nós... Não importa. Não a mim, e sei que não a você. Quisera que a nenhum dos outros todos.
Sabemos ele porque sabemos nós, e em águas nunca vistas por todos os poucos possíveis, lembro do cobrado por teste, e como certa a resposta fez crer no que dito não merecer confiança.
Em música não de criança falo de mim à você, mas que de criança veio a mim e como consequência chega até você. Sejamos crianças então. Eu, você, e a criança que não mais quer ser, por vezes, mas que será sempre, para mim e para você, das vezes, as todas.
Do Espírito, o alimento.
Pai, em suas mãos, por que você me abandonou?
Em seus olhos me abandonou,
em seus pensamentos me abandonou,
em seu coração me abandonou..."
Do que poderia falar a você, irmã minha sem que tenha sido, mas que fato em muitos mais que eu?
Como filha feita à imagem e semelhança, sou eu tão ele quanto ele, eu. De diferenças, as muitas e inúmeras que nos separam dele, eu e você. Por crermos nelas, distâncias para nós não mais que passos de mera escada por horas mínimas em dias até longos, por algumas vezes, e curtos, por outras tantas, e que a partir dela, a escada que sobe (descendo também), e mesmo por ela, a escada que desce (subindo também), podem fazer-se muitas, as horas, por apenas exercício de amor. Amor que sempre excesso, e nunca falta.
Amor que ri e que chora, como antes e como hoje, em sorriso não visto e em lágrima não caída, ainda que quase ambos, por diversos que sejam os motivos que poderiam fazer ser. E que foram, há dias muitos, contados por tão poucos de nós, e dos quais você fazia parte, por ser eu mais lágrimas que sorrisos, naquele então.
Diferenças, discordâncias... Amores. Amor. Pelo que de humano temos você e eu, e que feitas por um que até dois ou mais podem parecer, para nós e vários de nós... Não importa. Não a mim, e sei que não a você. Quisera que a nenhum dos outros todos.
Sabemos ele porque sabemos nós, e em águas nunca vistas por todos os poucos possíveis, lembro do cobrado por teste, e como certa a resposta fez crer no que dito não merecer confiança.
Em música não de criança falo de mim à você, mas que de criança veio a mim e como consequência chega até você. Sejamos crianças então. Eu, você, e a criança que não mais quer ser, por vezes, mas que será sempre, para mim e para você, das vezes, as todas.
Do Espírito, o alimento.
2 Comments:
exepcional!!!!
beijos abraços e o que mais vc quizer de mim
te adoro
Clarice Lispector
Meu Deus, me dê coragem...
"Meu Deus, me dê a coragem
de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites,
todos vazios da tua presença
Me dê a coragem de considerar esse vazio
como uma plenitude
Faça com que eu seja a tua amante humilde
entrelaçada a ti em êxtase
Faça com que eu possa falar
com este vazio tremendo
e receber como resposta
o amor materno que nutre e embala
Faça com que eu tenha a coragem de te amar,
sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo
Faça com que a solidão não me destrua
Faça com que minha solidão
me sirva de companhia
Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar
Faça com que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir como se estivesse
plena de tudo
Receba em teus braços o meu pecado de pensar"
E, assim somos, minha grande escritora: Confusos, questionadores, do sim e do não, do talvez, das interrogações... (DAS SUAS INTERROGAÇÕES, tão bem colocadas nos textos).
Grande beijo,
Sua Admiradora nº1.
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